Quando se fala em projetos com significativo impacto ambiental — como grandes obras de infraestrutura, mineração, atividades industriais ou loteamentos — o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é uma exigência legal. Mas quanto custa elaborar esse estudo? E o que considerar ao solicitar um orçamento de EIA em Campo Grande (MS)?
Neste artigo, você entenderá as principais variáveis que influenciam no orçamento de um EIA e como garantir a qualidade técnica e a conformidade legal do seu projeto.
O que é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)?
O EIA é um estudo técnico multidisciplinar exigido para empreendimentos com potencial de causar impactos ambientais significativos. Ele tem como objetivo prever, avaliar e propor formas de mitigar esses impactos.
Esse estudo é geralmente acompanhado do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que traduz o conteúdo técnico do EIA em linguagem acessível para o público e autoridades.
No Mato Grosso do Sul, o órgão responsável por analisar e aprovar o EIA/RIMA é o IMASUL, e o processo de licenciamento é rigoroso e detalhado.
Quando o EIA é obrigatório?
Segundo a Resolução CONAMA 01/1986, o EIA é exigido em casos como:
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Loteamentos e grandes urbanizações
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Estradas, ferrovias e hidrovias
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Portos e aeroportos
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Atividades mineradoras
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Obras hidráulicas (barragens, reservatórios, canais)
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Indústrias com grande potencial poluidor
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Exploração florestal em larga escala
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Atividades agropecuárias extensivas em áreas sensíveis
O que influencia no orçamento do EIA?
1. Complexidade do projeto
Quanto maior e mais impactante o empreendimento, maior será o número de estudos, análises e especialistas envolvidos.
2. Localização e sensibilidade ambiental
Projetos próximos a áreas de preservação, nascentes, rios, APPs ou terras indígenas demandam estudos complementares e mais profundos.
3. Etapas do processo
O EIA envolve diversas fases:
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Diagnóstico ambiental (meio físico, biótico e socioeconômico)
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Avaliação de impactos
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Propostas de medidas mitigadoras e compensatórias
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Elaboração do RIMA
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Apresentação em audiência pública
Cada fase demanda tempo, pessoal técnico e recursos específicos.
4. Equipe multidisciplinar
Um EIA completo exige a participação de:
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Engenheiros ambientais
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Biólogos
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Geólogos
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Hidrólogos
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Sociólogos
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Especialistas em flora e fauna
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Técnicos em geoprocessamento e SIG
Essa equipe precisa estar registrada e apta legalmente para assinar os estudos perante os órgãos ambientais.
5. Prazo de execução
Prazos curtos podem aumentar o custo por exigir dedicação exclusiva de equipes ou deslocamentos intensificados.
6. Consultoria contratada
Empresas com experiência comprovada, credibilidade institucional e atuação local (como a Ethos Engenharia Ambiental, em Campo Grande – MS) costumam ter processos mais ágeis e confiáveis — o que também evita retrabalhos e indeferimentos.
Dica: Evite armadilhas no orçamento
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Exija responsável técnico com registro no CREA.
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Verifique se a empresa tem histórico de aprovação de EIA/RIMA no IMASUL.
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Solicite um escopo detalhado com todos os itens incluídos no orçamento.
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Desconfie de preços muito abaixo do mercado: isso pode indicar um estudo incompleto, sem validade legal ou técnica.
Por que contar com a Ethos Engenharia Ambiental?
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Atuamos há mais de 10 anos com estudos de impacto ambiental no Mato Grosso do Sul.
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Equipe multidisciplinar com experiência em projetos complexos.
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Atendimento próximo e acompanhamento direto com o órgão ambiental.
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Alto índice de aprovação de EIA/RIMA junto ao IMASUL.
Conclusão
Solicitar um orçamento de EIA exige atenção a diversas variáveis. Não se trata apenas de “quanto custa”, mas sim de como o estudo será elaborado e quem está por trás dele. Se o seu projeto precisa de um EIA em Campo Grande – MS, conte com quem tem conhecimento técnico, credibilidade e compromisso com a sustentabilidade.